sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Direitos Humanos




A propósito do Padre António Vieira, de cujo nascimento (1608) se comemoram os
quatrocentos anos, escreveu Guilherme d’Oliveira Martins no Jornal de Letras, Artes e Ideias(13-26/Fevereiro/2008): «Foi um visionário, um diplomata, um pregador da Capela Real, um conselheiro avisado, um humanista, um lutador pelo respeito da dignidade humana, à frente do seu tempo, e um artífice, como houve muito poucos, da palavra dita e escrita».
Num texto bem estruturado, apresente uma reflexão sobre a temática da dignidade humana e do respeito pelos direitos humanos no nosso tempo.

Para fundamentar o seu ponto de vista, recorra, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo. (150 a 200 palavras)

23 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Há séculos que os direitos humanos são defendidos, não só pelo Padre António Vieira, como por outras identidades, que acreditavam na igualdade e dignidade do ser humano, bem como o respeito mútuo entre este.
    Naturalmente, encontro-me de acordo mas no que diz respeito ao cumprimento dos direitos humanos, julgo que ainda há um longo caminho a percorrer. E porquê?
    Pegando num exemplo muito conhecido e global: o racismo. Apesar de se terem verificado progressos neste campo e uma abertura das mentes nesse sentido, é notório que ainda que existem muitas ideias pré concebidas sobre cada raça e, consequentemente, outras culturas. Por exemplo: a criminalidade é muitas vezes associada a indivíduos de raça negra; a droga é bastante relacionada com os habitantes da América Latina, entre outros.
    Para além disso, existem países que ainda permitem actos bárbaros desde a tortura (caso do Brasil) até à pena de morte (Egipto, Cuba, entre outros).
    Outro argumento igualmente plausível é o tráfico humano (geralmente de exploração sexual e laboral) que acontece por todo o mundo, incluindo Portugal.
    Apesar de existirem muitos mais argumentos, julgo que estes três nos dão uma percepção que os direitos humanos não passam de um documento que ainda não foi totalmente transposto para a realidade.

    Sandra Silva nº 26 11º H2

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  3. Concordo com a Sandra.
    Muito se diz acerca da igualdade e liberdade do ser humano, mas na prática, pouco se vê.
    Cada um tem a sorte ou o azar de nascer num determinado local, fácil ou difícil de se viver. A verdade é que os direitos de uma pessoa, variam consoante a sua cor, o seu estatuto económico, e tantos outros factores.
    Falando do racismo, é verdade que o Mundo tem assistido a grandes mudanças, como por exemplo a eleição do presidente dos EUA, Barack Obama, de cor negra. Neste caso assistimos a uma mudança positiva na mentalidade das pessoas. Por outro lado, todos os dias, em várias partes do globo, vemos que existe pavor a pessoas diferentes. Seja na cor, vestuário, nacionalidade. No interior do nosso país (nas aldeias, principalmente), uma pessoa de cor negra é vista com maus olhos e associada a um infractor da lei.
    Passando agora para a pena de morte, muita coisa também já foi discutida, com sucesso em muitos países ou estados, embora ainda não esteja abolida em todo o Mundo. Nos direito humanos é dito que todos temos direito à vida, porquê violar isso? A prisão perpétua não será castigo suficiente?

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  4. Só um aparte: a letra nos comentários é difícil de se ler. Podias mudar isso, André.

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  5. Em muitos casos, os direitos humanos são frequentemente desrespeitados pondo em causa a dignidade humana. Isto já vem de há longos anos e pouco se faz para mudar. A igualdade não é vista, nem tão pouco alcançada, principalmente quando se trata da cor da pele de uma determinada pessoa, e a fome a que muitas são submetidas. Refiro-me assim ao racismo e à fome.
    Estes são dois grandes exemplos que mostram o quanto os seres humanos desrespeitam os seus próprios direitos.
    Será um direito a existência de pessoas no mundo que não têm um único alimento junto de si? Será um direito milhares de pessoas morrerem diariamente à fome? Não, não é um direito mas sim um desrespeito à dignidade humana.
    Outro dos aspectos que acho indispensável referir, é o facto de ainda existir racismo no mundo. As pessoas julgam-se umas ás outras pela sua raça, cultura, etnia. Um indivíduo de cor preta ou amarela não será igual a um de cor branca? Então porquê esta diferença ? Porque é que ainda se assiste a pessoas discriminarem indivíduos pela sua aparência, pelo seu modo de vida? Isto é um desrespeito e deve ser mudado.
    Todos os humanos são iguais e têm direito à igualdade.

    Carolina Guedes, nº9, 11ºH2

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  6. Tal como nos comentários anteriormente expostos, é visivel que o mundo em que vivemos que se diz tão igual entre todos, tão justo, muitas vezes não é assim. As injustiças e desigualdades existem, estão é muitas vezes disfarçadas.
    Um bom exemplo é o estado do nosso país, este encontra-se extremamente debilitado económicamente. Será justo haverem pessoas que nem uma migalha de pão têm para comer, nem uma casa têm para viver, enquanto outros andam pelo mundo fora a esbanjar dinheiro? Não me parece. Segundo os direitos do ser humano, todos somos iguais, todos temos direito a uma casa, a comida e a tudo o que permita uma vida digna.
    Com isto a diferenciação económica entre a população acaba por afectar o seu estatuto social. Existem inúmeras diferenças no que toca a estatutos. Mas no final de contas,o que são estatutos? Afinal não somos todos iguais? Para quê desingar uns de pobre e outros de rico, uns de branco e outros de preto, uns de gay, uns de feio, uns de bonito? Para quê? Somos todos iguais, para quê julgar os outros em função daquilo que são? Cada um é aquilo que é e não tem que mudar para agradar aos outros. As tamanhas discriminações da sociedade, tal como o racismo não só desrespeitam mais uma vez os direitos do homem tal como deviam pôr o mundo a pensar que tanto as descriminações como julgamentos injustos não levam a lado nenhum e nunca será o mais correcto a fazer-se.

    Ana Capote 11H2,nº2

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  7. Os direitos humanos podem ser defendidos por uns, mas muito desrespeitado por outros, e isso põem em causa a dignidade humana. Antigamente, os direitos não eram muito respeitados porque as pessoas pobres e negras eram tratadas como objectos. Isto porque os direitos de uma pessoa, variavam consoante a cor e, principalmente, a situação económica. Hoje esta situação pode ter melhorado, mas o racismo e a discriminação quanto a situação económica são discriminações que acontecem permanentemente. Quanto ao racismo, é muito praticado a pessoas de etnia negra, porque como antigamente os negros eram escravos, ainda existem pessoas que com ideias pré concebidas e acham que as pessoas de raça negra ainda devem ser tratadas dessa forma, como que estas pessoas praticam o racismo através da violência fisica e psicológica. Quanto a discriminação perante a situação económica, temos como exemplo, as classes económicas (classes alta, média, baixa). A classe mais discriminada é a classe baixa, porque a população que pertence a essa classe, é uma população de baixos recursos e vivem em bairros sociais, sendo rebaixada, em relação as outras. A classe baixa é discriminada pela classe alta e média porque estas classes ao terem mais recursos sentem-se superiores e discriminam. Se os direitos humanos fossem defendidos, não haveria problemas associados a dignidade humana, acabando com a discriminação e conflitos.

    Tássia Mota nº27 11ºH2

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  8. Os Direitos Humanos fundamentam-se na preservação da vida e sua integridade física, moral e social.
    São direitos que pertencem a todos. Não é preciso comprá-los, pedi-los, ou pedir permissão para os ter. Há que respeita-los.
    No entanto, é bem visível, que estes, são progressivamente desrespeitados.
    Usando o direito “Ninguém será submetido à tortura, abuso, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante”, é de salientar que este é constantemente desrespeitado em vários países, inclusive Portugal, onde em varias prisões do país, a polícia e os guardas prisionais ocasionalmente agridem ou abusam de detidos e presos. Por terem cometido crimes, será justo que estes sejam submetidos ao abuso e a tortura?
    Outro dos casos, é o facto de haver ainda muitos países que permitem a pena de morte, uma vez que um dos Direitos Humanos é o Direito à Vida.
    Para vivermos num mundo melhor e necessário o respeito pela dignidade humana, não podemos esperar que os outros mudem o mundo pois esse tipo de iniciativas tem de partir de cada um de nos, a união faz a força.

    Patrícia Alves nº22, 11ºh2

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  9. Já no século XVII Padre António Vieira lutava pelos Direitos Humanos. E quantos Homens o fizeram, desde a própria Declaração Universal dos Direitos Humanos? Tivemos desde Nelson Mandela a Indira Gandhi entre tantos outros. Mas porque é que a luta continua?
    No artigo 1º da Declaração consta: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.
    Porque é que a desigualdade e desentendimento ainda reinam?
    Os apelos feitos à consciência, poderiam ser suficientes se todos os humanos fossem realmente cientes. Consciência pode não ter lugar, mas seguramente há espaço para o preconceito. Barack Obama como presidente dos EUA não fez desaparecer o racismo. O respeito seria solução, ao menos seja, para essa desigualdade por preconceito.
    Toda a gente tem o seu próprio entendimento, o pior, é quando se compõe a palavra por aglutinação e o “des” gera o conflito e a ciência da guerra. Os desentendimentos são meras “falhas” de comunicação. Se comunicação move meio mundo e o dinheiro outro meio, a junção daria lugar à fraternidade ao ponto de eliminarem o “des” e criarem uma ciência da paz?

    Inês Margato nº17 11ºH2

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  10. A Liberdade tem sido um tema muito polémico ao longo da história, assim como os direitos humanos que divergem de cultura para cultura e têm factores como a religião e a etnia a contrariarem tudo aquilo que a declaração dos Direitos Humanos contém. Como é óbvio, diferentes culturas têm diferentes pontos de vista.
    Este é um dos problemas porque a declaração se aplica a todas as culturas. O que é para nós desumano, para eles é perfeitamente natural pois faz parte das tradições antigas.
    Tudo começa quando um filósofo, John Locke, começa a defender a ideia de um estado natural sem desigualdades no Homem. Esta ideia fundamentava-se na igualdade de direitos, liberdade e também o direito à propriedade privada. Tudo resultou no Liberalismo. Que iria mudar para sempre as mentes dos Homens no século XVIII. Ora, como todos sabemos, estes raciocínios foram tão importantes que, mais tarde, serviam de base a uma das doutrinas filosóficas mais antigas do mundo, a filosofia das luzes - O Iluminismo. As ideias iluministas defendiam acima de tudo, a afirmação da Liberdade e a confiança na razão. Foi também muito importante para o progresso da ciência.. Mais tarde ainda, a revolução americana defendia exactamente a mesma coisa assim como a divisão de poderes e finalmente, a libertação dos escravos. Porém, a escravatura continuou. Ou seja, não importa qual a época, a verdade é que os direitos humanos mais básicos, nunca foram cumpridos na sua totalidade.
    Porém, Locke, Thomas Jefferson e até o Padre António Vieira, contribuíram para muitas mudanças na mentalidade dos Homens. Embora pouco eficazes, verifica-se,gradualmente, que certas barreiras como o racismo, a xenofobia e o direito à felicidade, estão a ser ultrapassadas. Já Martin Luther King dizia: "Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter" Mal saberia ele que passados 45 anos do seu discurso, em 2008 a nação americana tem um novo presidente e que este é Afro-Americano.

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  11. P.S - Diogo já mudei a letra dos comentários.

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  12. A dignidade humana tem vindo, desde sempre, a ser posta em causa. Mesmo após a primeira metade do século XX, os direitos humanos continuam a ser desrespeitados. É claro que a humanidade evoluiu bastante, mas ainda não o suficiente para viver numa sociedade onde exista um respeito mútuo por todos.
    A religião é um bom exemplo: se existem tantos crentes numa religião, então porque continuam a pecar? É claro que todos pecamos, mas o importante é aprendermos com os nossos erros. Existem inúmeros conflitos causados entre religiões diferentes. Todas a religiões deveriam ser respeitadas apesar das suas crenças. Se esta “rivalidade” entre religiões pudesse ser ultrapassada, iria constituir um grande avanço para a dignidade humana.
    A declaração dos direitos humanos, também refere o direito à liberdade de expressão. Mas então porque é que ainda continua a existir uma censura, nomeadamente em países com um regime de ditatorial? Se nem a entidade que governa um país cumpre a declaração dos direitos humanos, como esperam que a sociedade cumpra esses direitos? O que é certo é que por algum lado tem que começar a mudança.
    Alexandra Barrela, Nº 1, 11º H2.

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  13. O meu tema vai de encontro ao da Patrícia.
    Direitos Humanos, há muitos anos que são defendidos, mas nada mudou, continuam a ser desrespeitados de dia para dia, sem ninguém que consiga parar.
    Tomemos o artigo 5º: “Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes”, cada vez mais é desrespeitado, principalmente em Portugal.
    Temos o caso da violência doméstica, que cada vez mais acontece, será que as mulheres e os homens têm de passar por isto? Eles têm o direito de serem respeitados e isso não acontece nos dias de hoje! E porquê? Não existe um respeito por parte das pessoas.
    Temos outro exemplo, o caso das forças policiais abusarem dos seus deveres, torturarem os criminosos. Será que é justo? Por serem criminosos têm de passar por isto? Há diversas formas de tratar destes assuntos e desrespeitar os Direitos de cada um, não é a solução.
    Neste momento, a Declaração dos Direitos Humanos é apenas um “acessório” que muitas vezes é esquecido e fica guardado num canto de nós. É necessário que todos se juntem e lutem para que isto acabe de uma vez.
    Se não formos nós a mudar o mundo, o mundo não se mudará sozinho!

    Ana Raquel, nº3, 11ºH2

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  14. “Cada dia a natureza produz o suficiente para a nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria à fome.” Mahatma Gandhi

    Estamos em pleno século XXI, o século do desenvolvimento da ciência e das tecnologias, onde a informação avança a uma velocidade vertiginosa. No entanto o ser humano contínua à procura do seu bem-estar pessoal sem ter em conta os outros.
    Ao longo da história como já foi dito por alguns colegas, existiram homens que lutaram pela dignidade humana, muitos outros continuam a fazer esse trabalho actualmente.
    Actualmente, e em todo os lugares do mundo os direitos humanos continuam a ser violados, basta olharmos para o caso de algumas regiões do planeta, a que nós ocidentais chamamos de “terceiro mundo”. Temos o exemplo do Darfur onde morre a cada minuto uma criança, quando bem perto desse país existem outros que enriquecem todos os dias, sem a mínima preocupação em combater este flagelo. Quando numa sociedade dita democrática se estabelece como direito humano o direito ao voto, o povo elege o representante que acha mais capaz para defender os seus direitos. No entanto, constata-se que depois de eleito este na maioria das vezes faz exactamente o contrário, pois defende os seus próprios interesses e os interesses de uma serie de outros que o rodeiam.
    A igualdade de direitos é também muitas vezes negada a mulheres, a crianças, aos deficientes e aos idosos, de uma maneira geral aos mais fracos. Estamos constantemente a presenciar actos de xenofobia, conflitos armados, escravidão, exploração infantil mas o facto é que a sociedade dos dias de hoje não dá devida importância ao problema em questão. Cada um de nós vive o dia-a-dia absorvido pelo tempo sem nos preocuparmos com o que nos rodeia.

    Beatriz Stein, nº6, 11º H2

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  15. Desde há muito que existe a Declaração Universal dos Direitos Humanos, na qual todos os Homens são tratados de igual forma e têm dignidade e eu concordo plenamente com o documento, visto que este pretende acabar com uma sociedade muito desigual, mas como todos nós podemos comprovar, em pleno século XXI, esta declaração ainda não é cumprida na sua totalidade.
    Começo por enunciar o 4º artigo desta Declaração: “Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.”. Bastante perceptível, não? Pelos vistos não se percebe assim tão bem o significado e a importância desta frase e uma boa prova disso é a notícia de que fomos alvo, pode dizer-se, recentemente. No Brasil, foram encontradas fábricas que faziam roupa para a reconhecida marca Zara, mas em situação de escravatura: trabalhadores infantis, salário inferior ao mínimo exigido e turnos de dezasseis horas de trabalho são algumas das condições em que aquelas pessoas trabalhavam, ou melhor, eram exploradas.
    Também a Líbia mostrou, há pouco tempo, que os direitos humanos não são respeitados. Os Líbios mataram o seu líder, Kadafi, que por muito mal que tivesse feito ao povo teria o direito de ser julgado por um tribunal competente e apenas esse teria o poder de decidir qual a pena que este deveria cumprir, de modo a que o chefe pagasse por todos os crimes que cometeu.
    Estes são apenas dois exemplos, entre tantos outros, de como a Declaração dos Direitos Humanos não é cumprida, mas é preciso tentar que este panorama mude pois somos todos iguais e dignos de uma vida feliz.

    Catarina Pereira, nº10, 11ºH2

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  16. Bem, tenho reparado que em todos os comentários que muito de vós fez foi à cerca do racismo,a liberdade e todos os subtemas que fazem parte dos Direitos Humanos,mas eu pergunto:e o carácter de cada pessoa?
    É um problema que tenho em consideração e acho bastante importante antes de abordar os problemas(sem fugir muito ao tema central).
    Será que é possivel abulir o racismo e todos os outros problemas com que a humanidade se confronta sem ter em conta a sua personalidade?
    Muito fácil é quando julgamos o próximo de ser racista ou de abordar mal os problemas mas nunca nos esforçamos para tentar conhecer o outro lado dele.
    Para mim Deus quando criou o Mundo definiu o que era bom e o que era mau e dentro desses parâmetros destacam-se pessoas com um dom/talento(como era o caso do Padre António Vieira)para tentar mostrar à humanidade que o que o Homem faz por vezes é de forma errada.
    Como tal, é por isso que admiro e tento por em prática as ideologias das pessoas que tentam mostrar ao Homem a realidade, pois muitas estão iludidas...
    Em suma recomendo a todos que por vezes devemos ser mais tolerantes e olhar para nós próprios antes de tomar acção do que possa ser errado para o outro.

    Ricardo Amorim 11º H2 nº24

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  17. Por todo o mundo se difunde a ideia de liberdade, igualdade.
    Mas numa sociedade que se diz tão evoluída, estarão estes direitos acessíveis a todos ou serão um privilégio para os grandes?
    “Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.”
    Artigo IV in Declaração dos Direitos Humanos
    Um exemplo é a escravatura, que nos países desenvolvidos se encontra abolida. Mas e nos países do “Terceiro Mundo”? A escravatura é ainda praticada por aqueles, privilegiados e poderosos, se consideram “donos” de outros seres humanos.
    Qual é a atitude a tomar? Milhões de pessoas são escravizadas, existe um longo caminho a ser percorrido.
    1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
    Artigo XI in Declaração dos Direitos Humanos
    Toda a pessoa tem direito a um julgamento. Se este é um direito de todos, porque é que nos países do Médio Oriente, mulheres continuam a ser apedrejadas? Condenadas por algo que não é um crime, é uma limitação de costumes e tradições que não se adequam ao tempo em que vivemos.
    Não, a dignidade humana, os direitos humanos não são neste momento um direito de todos. São um privilégio! Um privilégio de quem detém o poder enquanto milhões de seres humanos sofrem, no mais profundo desrespeito pela dignidade humana.

    Catarina Santos, nº12, 11ºH2

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    1. Já vi os vossos comentários e gostei do vosso empenho.
      Podem começar a colocar aqui os temas que considerem interessantes para os debates.
      Professora Isabel Oliveira

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  18. Devido a problemas técnicos, aqui está o post da Carolina Figueiredo:

    Diariamente, é reforçada a ideia da indispensabilidade do respeito mútuo e da solidariedade numa sociedade justa e harmoniosa, através de noticiários e outras entidades informativas. Porém, apesar de familiarizadas com estas palavras, quantas pessoas interiorizam realmente o seu conteúdo e, ainda mais significativo, o aplicam?
    Em pleno século XXI, os seres humanos continuam a ser categorizados de acordo com a sua etnia, religião e estatuto social e económico, ao invés de serem enaltecidos pelos seus princípios e carácter. Neste século, que se destaca pelo ampliação da divulgação de valores como a liberdade de expressão e a igualdade, não seria previsível que esta sociedade, proclamadamente moderna e tolerante, evidenciasse no seu quotidiano o mesmo respeito e indulgência que propagandeia fervorosamente?
    A desigualdade entre homens e mulheres evidencia-se em todo o mundo, não existindo um único país em que ambos os sexos possuam os mesmos direitos e deveres. Embora nos países ocidentais esta diferença seja bastante ténue e, consequentemente, passe despercebida, é um facto que esta distinção entre géneros está enraizada na sociedade.
    Uma realidade ainda mais dramática é enfrentada pela população residente no Corno de África. Onde estão os direitos humanos reservados a estas pessoas? Como consegue o mundo adormecer tranquilamente enquanto, não muito longe, crianças suplicam por uma migalha de pão? Como pode existir tal disparidade entre aqueles que abundam de posses e ostentam os seus excessos e aqueles que não têm o mínimo de condições de sobrevivência?
    Direitos humanos? Infelizmente, cada vez mais estas são palavras vãs…

    Carolina Figueiredo, nº8, 11ºH2

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  19. Actualmente vivemos numa sociedade de contrastes bem delineados, que apesar de estarem á vista de qualquer um de nós, são poucos aqueles que se dispõem a fazer o quer que seja para que este mundo de desiguais se torne homogéneo.
    Cada ser humano é único, em termos de vivência e, principalmente, em composição genética. Por isso, para que a vida em sociedade seja viável, em termos de segurança e justiça, é essencial o respeito a essa individualidade, considerada não só em cada pessoa, mas também em todo um grupo de pessoas, especialmente naqueles que contam com características estigmatizadas na sociedade, como determinada raça, religião ou procedência.
    No meu olhar jovem e imaturo deste quotidiano que me envolve não só a mim, mas a todos nós, posso dizer com certeza que não faço parte desse núcleo de pessoas ignorantes, que deveriam ver o quanto é vergonhoso nos tempos em que vivemos, acharem-se superiores por aquilo que possuem, em vez de se dedicarem ao que realmente importa. Aconselho então a esse tipo de pessoas que parem por um minuto que seja, e que pensem o quando enriqueciam como seres Humanos por ajudar o próximo, por em vez de apontar o dedo, estender a mão e a cima de tudo perceberem, que no fundo somos todos diferentes e ao mesmo tempo todos iguais.

    Liliana Vaz Nº:34 11ºH2

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  20. Direitos Humanos? Um tema muito interessante e ao mesmo tempo muito desrespeitado.
    " Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade humanos nascem livres e iguais, porquê que ainda existe racismo entre as várias raças, preconceito entre os grupos sociais e põem em causa a dignidade humana? Pois, se calhar não há resposta para estas questões, porque no mundo em que vivemos parece que já se torna rotina. Como acabar com estas futilidades? Mudar a mentalidade de cada um? Será que isso resolve alguma coisa? Penso que não. Enquanto não se acabar com a ignorância que há no mundo nada se pode modificar e tenho dito.

    Gisete Costa, Nº16, 11ºH2

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  21. O respeito pelos direitos humanos é algo essencial para a comunidade em geral.
    dignidade humana e do respeito pelos direitos humanos, hoje em dia, é muito debatida e importante para a vida em sociedade.
    É do conhecimento geral que qualquer ser humano, independentemente da sua cultura e/ou características físicas, é igual perante a lei do país onde se insere, tendo, assim, os mesmos direitos e deveres que qualquer outra pessoa do mesmo país. Também é raro o indivíduo que não saiba que, em tempos remotos, havia escravatura, principalmente aplicada às pessoas de cor de pele diferente e grandes distinções sociais e sexuais, onde as pessoas de estratos considerados inferiores e, nomeadamente, as mulheres viam os seus direitos muito reduzidos e as suas obrigações muito pesadas e numerosas.
    dignidade e os direitos da humanidade, a que assistimos diariamente na televisão e lemos nos jornais. Por exemplo, o caso daquele “senhor” austríaco que manteve a própria filha em cativeiro durante anos e os vários casos de pessoas esperançosas, que saem dos seus países em busca de uma vida melhor e que, quando se apercebem, já caíram numa rede de tráfico de pessoas.
    É triste que após tantos séculos em que muita gente lutou para se afirmar como ser humano na sociedade e dizer “basta” a esta situação, continuemos a assistir a situações, na minha opinião tão retrógradas.

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